Submit to FacebookSubmit to Google PlusSubmit to TwitterSubmit to LinkedIn
inpa-logoO Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) escolheu o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) para abrigar o Centro de Compartilhamento de Dados (CDC) e, com isso, Manaus (AM) será a primeira capital do norte do país a ter um centro com uma supercapacidade de processamento, armazenamento e distribuição de dados.
A iniciativa é do MCTI e do Ministério da Educação para a implementação da tecnologia de computação em nuvem. Este conceito (em inglês, cloud computing) se refere à utilização de memórias de computadores e servidores compartilhados e interligados via Internet, seguindo o princípio da computação em grade.

A infraestrutura contará com dois containers de sofisticados sistemas (hardware e software) de energização, refrigeração, rede, monitoramento e armazenamento de dados. Os equipamentos foram doados pela empresa chinesa Huawei, que lidera o mercado no fornecimento de soluções redes de telecomunicação de última geração.

Em ofício, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp, informa que a escolha do Instituto “foi pautada em um levantamento técnico feito pela RNP que indicou o Inpa a como melhor opção (...) para receber e gerenciar os equipamentos”.  Além de Manaus, Recife (PE) também contará com esse sistema.

O Coordenador de Tecnologia da Informação do Inpa, Laurindo Campos, explica os benefícios de tais recursos para a região: “Com isso o Inpa passará a ter uma superestrutura na região norte inteira em armazenamento de dados e de processamento de alto desempenho. Isso vai gerar uma nuvem, um lugar para instituições públicas e também as privadas que queiram participar. Com nossas pesquisas contarão com recursos de armazenamento pesado para, por exemplo, armazenar dados científicos de biodiversidade”.

Com a implantação do sistema, o coordenador afirmou que o acesso aos dados científicos ficará mais rápido. “A informação ficará perenizada. Dentre as vantagens, está a possibilidade de se utilizar aplicações diretamente da internet, sem que estas estejam instaladas no computador dos usuários; na maioria dos casos, os usuários podem acessar aplicações independentes do seu sistema operacional, não precisa se preocupar com a estrutura para executar um sistema: hardware, procedimentos de backup, controle de segurança, manutenção, entre outros, ficam a cargo do fornecedor do serviço. Compartilhamento de dados e trabalho colaborativo se tornam mais fáceis, uma vez que todos os usuários acessam as aplicações e os dados do mesmo lugar: a nuvem”, explicou.

Assessoria de Comunicação  
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI)