De acordo com a pesquisadora, o estudo para a sua dissertação foi escolhido por conta da relevância do tema. “Segundo a Organização Mundial de Saúde, 350 milhões de pessoas sofrem de depressão. E muitos pacientes não respondem aos tratamentos existentes, o que abre espaço para a possibilidade de novas terapias antidepressivas”, explica. Conforme o estudo de Aline, a utilização do ômega-3 é uma delas.
Ela explica, ainda, que já há estudos que apontam nessa direção. No entanto, ressalta que a ideia não é a substituição dos medicamentos, e sim a utilização do ômega-3 para tratamento complementar. Além disso, segundo Aline, outros dados que confirmam o potencial antidepressivo da substância no tratamento da depressão maior estão relacionados ao fato de populações que consomem mais peixes apresentarem menor incidência da doença.