Foram analisadas amostras de 19 felinos da Malásia, Tailândia e China, com o objetivo de descobrir a base genética da pantera negra. O estudo levou à descoberta de duas mutações diferentes no gene ASIP (Proteína Sinalizadora de Agouti) associadas ao melanismo, uma em cada espécie.
Este resultado, explica Eizirik, analisado em conjunto com descobertas anteriores do mesmo grupo de pesquisa, permite concluir que o melanismo evoluiu pelo menos cinco vezes independentemente nos felinos. "Abrimos caminho para investigações mais detalhadas sobre o tema, como a busca por mutações envolvidas no melanismo em outras espécies de felinos e a investigação sobre a possível ocorrência de seleção natural favorecendo esta característica", destaca o pesquisador.