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Um trabalho publicado nesta sexta-feira (25) na Nature Climate Change, uma das revistas científicas mais prestigiosas no mundo na área de mudanças climáticas, mostrou o impacto das barragens e os erros graves nos estudos da ELETROBRÁS, que têm sido usados para promover a ideia de que barragens são limpas. O trabalho é de autoria do pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), Philip Fearnside e de Salvador Pueyo, do Instituto de Mudanças Climáticas da Catalunha, em Barcelona, Espanha.
“Não temos décadas para esperar para controlar o aquecimento global, quando a própria floresta amazônica está em risco”, afirma Fearnside.

A crença de que as barragens são limpas é largamente difundida, e é repetida no Plano Nacional sobre Mudanças Climáticas (PNMC) do governo brasileiro, mas as hidrelétricas amazônicas emitem gases de efeito estufa. “Com grandes emissões nos primeiros anos, as barragens podem levar décadas antes que o benefício delas em substituir a geração por combustíveis fósseis começasse a dar algum lucro para o clima. Portanto, não podemos mais sustentar o mito de que barragens tropicais geram energia limpa”, explica o pesquisador.

Para ver o artigo na íntegra, acesse:

http://www.nature.com/nclimate/journal/v2/n6/full/nclimate1540.html