Os nomes dos insetos, Nyssomyia delsionatali e Nyssomyia urbinattii, homenageiam respectivamente Delsio Natal, docente aposentado do Departamento de Epidemiologia da FSP, e Paulo Urbinatti, pesquisador do mesmo departamento. De acordo com a FSP, ambos contribuíram para ampliar o conhecimento da entomologia em saúde pública e investigaram a área onde os insetos foram coletados.
“A denominação de uma espécie deve ser feita em latim e descrita de forma a se destacar do texto (itálico, negrito, etc.). Podemos dar um nome homenageando uma pessoa ou lugar, ou em referência a uma característica morfológica do inseto ou de seu comportamento, ou de área onde habita, etc. A seguir ao nome da espécie, acrescenta-se o nome do(s) autor(es) e o ano da descrição. O nome da espécie deve sempre ser precedido pelo do gênero a que pertence”, explicou Galati.
“Quando se homenageia uma pessoa, podemos nos referir a parte de seu nome ou ao nome completo. Se o nome for composto, os dois nomes devem ser escritos juntos. Se a homenagem é feita a alguém do sexo masculino, acrescenta-se ‘i’ ao final do nome, e se for do sexo feminino, ‘ae’”, disse.
Galati conduz o projeto de pesquisa “Estudo da capacidade vetorial de Migonemyia migonei e de Pintomyia fischeri para Leishmania”, apoiado pela FAPESP. A descrição das duas espécies foi feita na edição de março do Journal of Medical Entomology, sendo os desenhos da cabeça do macho e da fêmea de Ny. Urbinattii tema na capa da revista.
O artigo com a descrição está publicado em: www.ingentaconnect.com/content/esa/jme/2012/00000049/00000002/art00003.
Agência FAPESP