O acordo visa também a facilitar o financiamento de projetos colaborativos de pesquisa entre especialistas da Califórnia e do Brasil. Busca ainda explorar oportunidades de programas de intercâmbio de pesquisadores, cientistas, especialistas e estudantes de doutorado, capacitação e formação de projetos de pesquisa conjuntos.
O documento prevê para a implementação das ações de cooperação conjunta a organização de seminários científicos e tecnológicos, workshops, simpósios, a interação entre instituições e grupos de investigação e o intercâmbio de informações.
Para Trounson, o Brasil tem um forte e robusto conjunto de pesquisadores na área de células-tronco, ciência básica e clínica translacional, que deve gerar sinergia produtiva com muitos cientistas e projetos na Califórnia, bem como auxiliar os norte-americanos a alavancar investimentos para esse segmento de estudo.
O Ministério da Saúde (MS), por meio do CNPq e da Capes, tem financiado com muita ênfase, nos últimos dez anos, pesquisas com células-tronco, permitindo grande avanço, principalmente após a liberação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Hoje, as pesquisas com células-tronco são desenvolvidas por 52 grupos de estudos localizados em várias regiões do país e também por oito centros de tecnologia financiados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e MS. Também é significativo o patamar alcançado com ensaios clínicos e terapia celular nas áreas de cardiologia, neurologia e doenças auto-imunes, com destaque para o diabetes.
CNPq Assessoria de Comunicação Social