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fesp-logoPesquisadores brasileiros estão descobrindo novas maneiras de fazer da tecnologia, uma área que consegue se posicionar cada dia mais à frente do próprio tempo. O momento não poderia ser melhor para entrar na órbita do projeto desenvolvido pelo diretor acadêmico da Faculdade de Educação Superior do Paraná (FESP) Marco Paludo. Mestre em informática e doutorando na mesma disciplina, Paludo acredita que a melhor estratégia para inovar é propor desafios.
Foi o que aconteceu quando propôs aos alunos do curso de Bacharel em Sistemas da Informação (BSI) da FESP, o desafio de desenvolverem um trabalho ousado de “reutilização de softwares” como tema de projeto de final de curso. O resultado: inovação com impactos diretos na indústria produtora de software.

Um dos objetivos padrões da ideia foi criar uma estrutura que permitisse adotar mecanismos que reaproveitassem os softwares. “Os impactos estão diretamente relacionados à indústria que fabrica e desenvolve estes componentes. O projeto prevê benefícios importantes para estes fabricantes, como por exemplo, o aumento de produção, a melhora considerável do preço e principalmente a qualidade do produto final”, destaca Paludo.

Tecnologia made in Brazilc
A indústria de softwares no Brasil registra números em uma escala que não para de crescer. De acordo com o último senso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a produção nacional de software teve uma receita de R$ 13 bilhões, em 2009, o que representa 33,1% de todo o faturamento com serviços de tecnologia da informação no mesmo período.
A exportação dos serviços contabilizou uma receita de R$ 2,1 bilhões, correspondente a 5,4% do total da receita bruta e subvenções das empresas de TI pesquisadas, valor considerado pequeno se comparado com os grandes exportadores, como índia, Alemanha e Estados Unidos. Analistas de mercado consideram que o setor basicamente estável dentro da economia brasileira. De acordo com o IBGE, a curva de crescimento do setor registra 20% ao ano.

No cenário internacional, o Brasil é o 12º maior mercado mundial de tecnologia sendo formado por 94% de micro e pequenas empresas, conforme aponta a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes).

Para o pesquisador Paludo, um dos grandes entraves do setor é a carência de mão de obra. As considerações são confirmadas pelos números do IBGE. O senso registrou que há uma média de 50 mil vagas no setor que não são preenchidas. “O Brasil tem condições de estar entre os cinco primeiros em termos de mercado de tecnologia da informação”, aponta Paludo, explicando que o PIB e a área de cobertura são fatores positivos em favor de um crescimento maior no país. “O Paraná mantém um volume importante de exportação de softwares para países da Europa, Japão e Estados Unidos”, diz Paludo.

Inovação
O projeto de reutilização de softwares será apresentado em Las Vegas (EUA) entre 3 e 5 de agosto durante o 12 IEEE – International Conference on Information reuse and Integration (IEEE IRI).

A conferencia IEEE IRI serve como um fórum para pesquisadores e profissionais acadêmicos, da indústria e pesquisadores de áreas governamentais para apresentar, discutir e trocar ideias que abordam problemas do mundo real com soluções reais e inovadoras.

O projeto do brasileiro Marco Paludo, suas orientadoras e os alunos que estiveram envolvidos no desenvolvimento da proposta,  posiciona o Brasil no eixo de inovação tecnológica durante a 12ª edição do IEEE IRI.

Assessoria de Imprensa
Faculdade de Educação Superior do Paraná | FESP