Em 2007, um ano antes da implantação do método no Instituto Adolfo Lutz, 43% dos casos de meningite bacteriana notificados no Estado e avaliados pelo laboratório paulista foram classificados como de origem “não determinada”. Já em 2010 esse índice caiu para 23%, e no primeiro semestre de 2011, para 13,6%.
Em números absolutos, 1.246 de 3.309 casos de meningite bacteriana analisados pelo Lutz em 2007 foram classificados como “não determinada”. Em 2010 os casos não determinados foram 732 de um total de 3.129. E, no primeiro semestre deste ano, 126 de 923 casos.
No mesmo período houve crescimento de 22% no total de amostras que tiveram o tipo de bactéria determinada nas análises realizadas pelo Lutz.
“Pelo método tradicional era impossível o cultivo em laboratório para determinar o tipo de bactéria, porque muitas vezes elas já estavam mortas. Além disso a possibilidade de falsos negativos era bem maior”, disse Claudio Sacchi, pesquisador do Instituto Adolfo Lutz.
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Agência FAPESP