Mais de 70 pessoas de 18 países já ajudaram a encontrar cometas em meio às imagens que o projeto Soho disponibiliza na internet. O curioso é que o Soho não foi projetado para encontrar cometas, mas para estudar e monitorar o Sol.
“Desde seu lançamento, em 2 de dezembro de 1995, o Soho foi responsável por mais do que dobrar o número de cometas cujas órbitas foram determinadas nos últimos 300 anos”, disse Joe Gurman, cientistas responsável pelo projeto do observatório no Centro de Voo Espacial Godard, da Nasa.
“Há muitas pessoas buscando cometas. Eles fazem isso por prazer e de graça, de forma muito criteriosa. Se não fosse por essas pessoas, grande parte dos cometas não seria conhecida”, disse Karl Battams, responsável pelo site que a missão Soho mantém para reunir as informações dos cometas descobertos.
Battams é quem recebe os relatórios de cientistas, estudantes e astrônomos amadores que apontam ter localizado pontos nas imagens feitas pelo Soho que aparentam ter determinados tamanhos e brilhos e estarem se movendo em direção ao Sol – características dos cometas descobertos pelo observatório espacial.
Caso a descoberta seja confirmada, o cometa recebe um número não oficial e a informação é enviada ao Centro de Planetas Menores, em Cambridge, nos Estados Unidos, responsável pela categorização de corpos astronômicos e de suas órbitas.
Mais informações: http://sohowww.nascom.nasa.gov
Agência FAPESP