Segundo a Fiocruz, o Mefas é mais eficaz contra a malária do que os medicamentos artesunato e mefloquina, tanto usados separadamente como sob a forma do ASMQ.
Outra vantagem é que o novo fármaco causa menos efeitos colaterais – o sal híbrido não apresentou toxicidade mesmo quando utilizado em dose 100 vezes superior à necessária. Nos testes feitos em animais, o Mefas conseguiu curar a malária com metade da dose do ASMQ.
A Fiocruz já começou a realizar o estudo comparativo da biodisponibilidade, teste que avalia o grau de absorção da substância pelo organismo e sua disponibilidade no local de ação.
O próximo passo será encontrar um parceiro (empresa farmacêutica ou entidade financiadora internacional) que viabilize a realização dos estudos finais para se chegar ao produto registrado.
Após essa etapa, o fármaco será disponibilizado à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e a outros países endêmicos, tal como ocorre com o ASMQ.
Mais informações: http://www.fiocruz.br
Agência FAPESP