A espécie utilizada é o Eucalyptus cloisiana, da floresta de Inhamacari, pertencente ao Cefloma (Centro Florestal de Machipanda) e à Universidade Eduardo Mondlane. Os primeiros lotes de madeira para a secagem já foram produzidos.
Integram a equipe brasileira os professores Ricardo Klitzke, Márcio Rocha, Romano Timofeiczyk Junior e Dartagnan Baggio Emerenciano, além do sociólogo Marco Antonio Pinheiro. Eles estão em Moçambique desde o último dia 14 de agosto.
A equipe também está fazendo uma análise de mercado para identificar as principais necessidades locais. Outra iniciativa é a identificação dos problemas das pessoas envolvidas com a marcenaria e carpintaria. Estão sendo elaboradas ainda propostas para criação de cooperativas cuja meta será transmitir os conhecimentos das práticas do uso da madeira.
Conforme o grupo de professores, boa parte dos conhecimentos e práticas da carpintaria e marcenaria tradicionais não estão sendo difundidos devido à falta de equipamentos, promoção de atualização de conhecimentos e motivação para a transmissão dos conhecimentos às geração mais novas.
A meta do governo brasileiro é ter uma estação experimental auto-sustentável, que permita abrigar professores, estudantes e pesquisadores envolvidos em pesquisas na área das ciências florestais. A embaixada brasileira no país dá apoio logístico ao projeto.
Nesta sexta-feira (10) foi concluído um seminário no Cefloma do qual participaram mais de 30 professores, técnicos, docentes, alunos e técnicos pertencentes à industria madeireira. O objetivo foi difundir as novas técnicas que estão sendo implantadas.
A equipe brasileira também realizará palestras em outro seminário, nos próximos dias 16 a 17 de setembro, na cidade de Maputo. Pessoas de diversos países do continente africano participarão do evento. Os professores da UFPR retornam ao Brasil no próximo dia 20 de setembro.
Assessoria de Comunicação da UFPR