Segundo James Evans e Andrey Rzhetsky, da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, o fato é que os computadores estão se tornando cada vez menos dependentes de seus criadores.
“Com base em abordagens de inteligência artificial, programas de computadores estão se tornando cada vez mais capazes de integrar conhecimento publicado com dados experimentais, de buscar por padrões e relações lógicas e de permitir o surgimento de novas hipóteses com menos intervenção humana”, disseram.
Segundo eles, novas e poderosas ferramentas computacionais entrarão em cena na próxima década para conduzir experimentos maiores e mais complexos, permitindo um grande avanço em áreas como física, química, biomedicina e ciências sociais.
“No passado, abordagens computacionais foram mais bem-sucedidas em sistemas pequenos e bem definidos do que em maiores, menos conhecidos e mais complexos. A explosão de dados de experimentos de alto desempenho, entretanto, tem apresentado aos pesquisadores sistemas muito complexos”, disseram.
“Encarar esse volume de dados com questões tão grandes quanto em escala e complexidade será crítico porque, como disse Mark Twain, ‘você não pode depender de seus olhos quando sua imaginação está fora de foco’”, destacaram os autores.
O artigo Machine Science (doi: 10.1126/science.1189416), de James Evans e Andrey Rzhetsky, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org.
Agência FAPESP