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Iniciativa cultural da Organização Odebrecht, o Prêmio Odebrecht de Pesquisa Histórica - Clarival do Prado Valladares recebe inscrições até 29 de junho, pelo site www.odebrecht.com/pesquisahistorica. É conferido anualmente a projetos de pesquisa inéditos que tratem de assuntos ligados ao resgate cultural e à preservação da história do Brasil.
Com mais de mil projetos inscritos em suas oito edições, a premiação custeia integralmente a pesquisa proposta pelo vencedor e seu registro em um livro de arte. O vencedor será conhecido em 30 de novembro de 2012.

Criado em 2003, o prêmio busca enriquecer o acervo documental do país sobre fatos, processos e pessoas cuja memória deva ser preservada e difundida. É uma das poucas oportunidades de se obter patrocínio para pesquisa histórica fora das fontes oficiais de financiamento.

Ao pesquisador vencedor é oferecida toda estrutura para o processo de investigação, como corpo técnico de pesquisadores, viagens nacionais e internacionais para apuração in loco e ainda pagamento antecipado dos direitos autorais. Não existe um valor pré-determinado para o apoio, que depende das necessidades de cada projeto selecionado.

Na primeira etapa, os projetos são analisados por um comitê interno, que seleciona cinco finalistas a serem avaliados por uma comissão formada por um representante do patrocinador e até quatro personalidades notórias. Em edições anteriores, compuseram a Comissão Julgadora nomes como o historiador Francisco Senna e os jornalistas Marcos Sá Correa, Humberto Werneck e Matinas Susuki, entre outros.

Por meio da premiação, a Odebrecht tem viabilizado trabalhos de grande envergadura como a recuperação e análise da História do Brazil de frei Vicente do Salvador, conduzida por Maria Lêda Alves da Silva, ganhadora do prêmio em 2007, e a investigação sobre o comércio do açúcar entre o Brasil, Portugal e os Países Baixos, no século XVII, realizada por Daniel Strum (2009). Também estudos inovadores como a pesquisa de Carlos Alberto Echvarne (2006) sobre a arte rupestre dos sítios baianos como código de comunicação têm sido premiados.

A qualidade das publicações em que resultam essas pesquisas impressiona e já foi por três vezes distinguida com o Prêmio Jabuti na Categoria Projeto Gráfico – Igreja e Convento de São Francisco da Bahia, de  Maria Helena Ochi Flexor e frei Hugo Fragoso; Theodoro Sampaio – nos sertões e nas cidades (também premiado com o terceiro lugar na Categoria Arquitetura e Urbanismo), de Ademir Pereira dos Santos; e A História do Brazil de Frei Vicente do Salvador, registro da pesquisa mencionada acima.

Prêmio Odebrecht de Pesquisa Histórica – Clarival do Prado Valladares

Até 29 de junho

Inscrições no site: www.odebrecht.com/pesquisahistorica
Endereço no facebook: www.facebook.com/pesquisahistorica

Resumo de pesquisas

O Mosteiro de São Bento da Bahia

O projeto de dom Gregório Paixão, bispo auxiliar de Salvador e doutor em Antropologia pela Universidade Livre de Amsterdã, recupera a história do primeiro mosteiro construído fora do continente europeu, em 1581, em Salvador, os primóridios da vida monástica, a fundação da Ordem de São Bento, a chegada dos beneditinos à Bahia e sua participação na vida social e religiosa ao longo de 430 anos.

Theodoro Sampaio – nos sertões e nas cidades

O projeto de Ademir Pereira dos Santos, professor de Arquitetura e Urbanismo nas universidades de Taubaté e Braz Cubas, de Mogi das Cruzes, e do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, teve como objetivo a trajetória de Theodoro Sampaio (1855-1937), engenheiro que se destacou por seu trabalho no reconhecimento do território nacional e na construção de infraestrutura urbana em São Paulo e Salvador. O livro em que resultou a pesquisa recebeu o Prêmio Jabuti 2011 pelo primeiro lugar, na categoria Projeto Gráfico, e pelo terceiro, na categoria Arquitetura e Urbanismo.