Os trabalhos devem englobar a região Mercosul e se relacionar a prevenção, tratamento, desenvolvimento de vacinas, diagnósticos, medidas sanitárias e novas tecnologias biomédicas e farmacêuticas para doenças de caráter infeccioso; encefalites; doenças endêmicas agudas e crônicas; doenças crônico-degenerativas e imunológicas; doenças neurológicas e doenças crônicas não transmissíveis.
A premiação abrange do ensino médio ao doutorado e é dividida em quatro categorias: Iniciação Científica – estudantes do ensino médio de até 21 anos de idade, com ou sem orientação de professor (prêmio: US$ 2 mil); Estudante Universitário – sem limite de idade, com ou sem orientador (prêmio: US$ 3.500); Jovem Pesquisador – graduados com até 35 anos de idade (prêmio: US$ 5 mil); Integração – equipes compostas por pesquisadores graduados em pelo menos dois dos países do grupo, sem limite de idade (prêmio: US$ 10 mil).
A cerimônia de entrega do Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia deste ano será realizada no Brasil, em data e local a serem definidos. O prêmio foi criado pela Reunião Especializada em Ciência e Tecnologia (RECyT), é patrocinado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil (MCTI/Brasil) e apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/Brasil), Unesco, Movimento Brasil Competitivo (MBC) e governos da Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
Criado em 1998, o prêmio tem como objetivos, além de reconhecer as melhores contribuições para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação, incentivar a pesquisa e contribuir para o processo de integração regional. Nas oito edições anteriores, concorrentes brasileiros foram premiados em pelo menos uma das categorias.