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Estudantes brasileiros têm cada vez mais oportunidades para complementar seus estudos no exterior. Já são 14.676 as bolsas do programa Ciência sem Fronteiras, disponíveis para vários países, parte delas ainda em processo seletivo. Desse total, o programa, lançado em julho do ano passado, já distribuiu 3.697 bolsas para estudantes que já estão no exterior. Outros começam suas aulas no segundo semestre, quando a maior parte das universidades estrangeiras inicia o período letivo.
Alemanha, Estados Unidos, França, Itália, Reino Unido e Canadá já começaram a receber os alunos. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, lembrou nesta quarta-feira, 4, que ainda está aberto o prazo de inscrição para graduação sanduíche, referente ao terceiro edital do programa. Os países envolvidos na atual seleção são Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Holanda e Portugal. As inscrições vão até 30 de abril.

Para concorrer, o candidato deve seguir os seguintes critérios: estar matriculado em curso de nível superior nas áreas e temas do programa; ter nacionalidade brasileira; ter cursado no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto para seu curso, e se comprometer a permanecer no Brasil pelo dobro de tempo que ficar no exterior para a realização da graduação sanduíche. É importante também observar os testes de proficiência exigidos em cada país.

Segundo o ministro, a proficiência em inglês e outras línguas é um dos maiores desafios enfrentados pelos estudantes. Para resolver o problema, Mercadante informou que pretende mobilizar universidades e institutos de ensino de línguas para aumentar a oferta de cursos. “Todos que querem pleitear uma bolsa do programa precisam se empenhar no estudo de línguas estrangeiras. Queremos que os estudantes estejam garantidos nos testes de proficiência”.